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DANÇA DO VENTRE - DANÇAS FOLCLÓRICAS

 

A Dança Oriental está relacionada com diferentes ciências: antropologia, arqueologia, história, religião e a fins terapêuticos. Seus movimentos são marcados pelas ondulações abdominais, de quadril e tronco isoladas ou combinadas, ondulações de braços e mãos, tremidos e batidas de quadril, entre outros. Influenciada por diversos grupos étnicos do Oriente, absorveu os regionalismos locais, que lhe atribuíam interpretações com significados regionais, elementos estes, etnográficos bastante característicos, como nomes diferenciados e geralmente associados à região geográfica em que se encontrava; trajes e acessórios adaptados; regras sobre celebrações e casamentos; elementos musicais criados especialmente para sua nova forma; movimentos básicos que modificaram a postura corporal e variações da dança. 

Na Dança Folclórica Feminina, a "Dança do Ventre", entre os estilos mais estudados temos as Escolas;
Egípcia: manifestações sutis de quadril, domínio de tremidos, deslocamentos simplificados adaptados do Ballet Clássico, movimentos de braços e mãos simplificados.
Libanesa: com shimmies mais amplos e informais, seguidos de deslocamentos muito simplificados e expressivos.
No Brasil sua prática vem se destacando em varias modalidades, entre elas, a dança dos sete véus, do bastão, da bengala, do véu wings, do pandeiro(daff), do fogo, da espada, entre outras. O estilo brasileiro tem se revelado ousado, com rigor profissional e encanto na sensualidade, e com vasto repertório de movimentos.

Na Dança Folclórica Masculina, o "Dabkeh", a palavra significa “bater os pés”, sua origem vem do hábito dos homens subirem  no forro da casa e lá, de mãos dadas baterem os pés para ajeitar o barro que unia os galhos da cobertura. A música foi adicionada à tarefa para estimular os homens a trabalharem.

É tradicional do Líbano, Síria, Palestina, Jordânia e Iraque. A dança é executada em linha ou em círculo anti-horário, mas não fechado, ele vai se tornando um caracol conforme mais pessoas se juntam, a formação pode ser quebrada e os dançarinos mantém então as mãos nos quadris.

O dabkeh é praticado por todos da família, porém, os homens tem um papel importante, um deles fica na ponta como um líder, comandando a mudança de passos, quando todos atingem a sincronia, ele começa a executar variações com pulos, giros e outras estripulias, ele pode soltar a mão e ir para o centro da roda desafiar outro dançarino, este líder, marca também o ritmo dos passos girando a másbaha (terço), ou um lencinho em sua mão livre. É uma dança animada e contagiante, indispensável em qualquer evento árabe, inclusive casamentos. (Fotos & Vídeos)

 

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